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DESIGUALDADE SOCIAL DO POVO BRASILEIRO

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DESIGUALDADE SOCIAL

DO POVO BRASILEIRO
 
Para abordar a Desigualdade no Brasil, é crucial destacar que, em um País com 100 milhões de Trabalhadores Ativos, o fato de que 90 milhões ganham até R$ 3.500,00 (três mil e quinhentos reais) reflete uma realidade insustentável de lnjustiça Social. Essa Desigualdade, longe de ser apenas uma questão econômica, é enraizada em uma legislação que favorece a concentração de renda. O Sistema Tributário Brasileiro, em particular, contribui para essa maior distribuição. O Imposto de Renda, que tributa rigidamente até 10 (dez) Salários Mínimos, torna-se mais brando à medida que a renda aumenta, beneficiando diretamente os mais ricos.

As Brechas Legais e os Incentivos Fiscais existentes reforçam essa Injustiça. Enquanto Trabalhadores e Classes Médias enfrentam uma carga Tributária Pesada, os mais ricos encontram formas de Reduzir suas Contribuições. A necessidade de Reformar essa Tributação, garantindo que aqueles que mais possuem paguem sua parte justa, é evidente. No entanto, essa mudança enfrenta um grande obstáculo: à medida que as próprias Leis são feitas no Congresso Nacional, onde os Parlamentares ganham somas exorbitantes, muitas vezes acima de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) se somados os Benefícios. O Judiciário, por sua vez, ostenta progresso que ultrapassam R$ 100.000,00 (cem mil reais), em média.

Neste cenário, surge uma oportunidade importante para que os Centros Sindicais, com a orientação de profissionais competentes, como o sociólogo Clemente Gans, possam exercer uma pressão efetiva sobre o Congresso. A mobilização das Centrais é fundamental para exigir uma reformulação tributária que, de fato, promova uma maior Justiça Social e Equidade, cobrando que os mais ricos contribuam proporcionalmente às suas riquezas.
  
Antonio Rogério Magri
Presidente do Sindicato dos Profissionais de Educação Física de São Paulo e Região
Ex-ministro do Trabalho e Previdência Social


Escrito por: caz.sinpefesp
Postado: 19/09/2024
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