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600 BILHÕES PARA OS RICOS, 50 BILHÕES CONTRA OS POBRES: A INJUSTIÇA FISCAL DO BRASIL

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600 BILHÕES PARA OS RICOS,

50 BILHÕES CONTRA OS POBRES:

A INJUSTIÇA FISCAL DO BRASIL
 
Ontem, o Ministério da Economia apresentou um documento que expõe a profunda desigualdade fiscal no Brasil: o governo concede 600 bilhões de reais em benefícios fiscais aos mais ricos, enquanto o mercado exige que sejam cortados 50 bilhões em despesas públicas que atendem aos mais pobres. Esse cenário é inadmissível e exige uma ocorrência imediata da sociedade e, sobretudo, das centrais sindicais.

Entre os cortes propostos, estão programas essenciais como o Benefício de Prestação Continuada (BPC), que garante o mínimo de dignidade a quem vive abaixo da linha de pobreza, o programa Luz Fraterna, que alivia o custo de energia para famílias em situação de vulnerabilidade , e até mesmo o Bolsa Família, que é vital para milhões de brasileiros. Enquanto isso, os mais ricos seguem acumulando fortunas, respaldados por uma política que lhes garante isenções fiscais bilionárias.

Essa contradição não pode passar despercebida. Como é conveniente cortar 50 bilhões daqueles que mal sobrevivem enquanto se mantém 600 bilhões em privilégios fiscais para os mais ricos? É um ataque direto à população mais vulnerável e uma afronta aos princípios de justiça social que deveriam guiar qualquer governo.

Chegou a hora das centrais sindicais, dos movimentos sociais e da classe trabalhadora se unirem e tomarem as ruas. É necessário denunciar com veemência esse absurdo e exigir que o governo revise sua política de benefícios fiscais para os mais ricos. Não podemos aceitar que o peso da crise caia sobre os ombros de quem já sofre com a desigualdade e a pobreza.

É o momento de equilibrar o jogo. A sociedade não pode mais assistir a esse desmonte em silêncio. Se o mercado exige cortes, que eles venham de quem tem condições de contribuir, e não daqueles que mal têm o básico para viver. A luta por um Brasil mais justo começa agora!

SÓ A FORÇA FAZ A LEI.
  
Antonio Rogério Magri
Presidente do Sindicato dos Profissionais de Educação Física de São Paulo e Região
Ex-ministro do Trabalho e Previdência Social


Escrito por: caz.sinpefesp
Postado: 20/11/2024
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