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UGT Press - Corrupção

Nº 0414 - 16 de setembro de 2014

CORRUPÇÃO: a ministra Fátima Nancy Andrighi, nova Corregedora Nacional de Justiça, deve mudar o comportamento do órgão e ser discreta em relação à corrupção no Poder Judiciário. Ou seja, deve agir diferentemente, por exemplo, de Eliana Calmon, quando o órgão teve enorme notoriedade. No dia 30 de agosto, ela concedeu entrevista à Folha de São Paulo e afirmou: "Se considerarmos que um percentual reduzidíssimo da demanda da Corregedoria tem lastro para embasar um procedimento disciplinar, vemos que o Judiciário brasileiro tem juízes valorosos, trabalhadores e dedicados e, por causa da pequena distorção existente, estão sendo injustamente equiparados aos que são apenas exceção e não a regra".

PRODUTO INTERNO BRUTO: continua repercutindo a queda do PIB nos dois últimos trimestres. É preocupante porque caracteriza "recessão técnica", terminologia utilizada pelos economistas. A maioria deles debita o mau resultado ao desempenho da indústria nacional e à diminuição do ritmo de investimentos. Independentemente do resultado das eleições, normalmente um período complicado para medidas saneadoras, a partir de novembro serão necessárias muitas mudanças na condução da política econômica. O estímulo ao consumo, carro chefe do crescimento, esgotou-se e no segundo trimestre só expandiu 1,2%. O governo mostra-se otimista para o segundo semestre, contrariando os analistas.

INDÚSTRIA BRASILEIRA: essa queda do Produto Interno Bruto provocou um susto geral e muitos se apressaram a explicar. Os candidatos à presidência da República debruçaram-se em críticas ou promessas, como se a solução pudesse surgir de medidas simples, sem estudos ou estratégias de profundidade. Sabe-se que é preciso exportar mais, melhorar a infraestrutura, diminuir a burocracia estatal, racionalizar e diminuir impostos, aumentar a produtividade e promover reformas. Em termos de manufaturados, nossas exportações voltaram aos níveis de 2008. Enquanto isso, as importações cresceram 40%. O atual governo tentou amenizar isso com subsídios internos, desonerações, empréstimos a juros mais baixos, etc.. Mas, como afirmado acima, parece, esse modelo esgotou-se.

CHINA, UNANIMIDADE: a perda de espaço para a China, principalmente na América do Sul, tem sido apontada como uma das causas da diminuição das vendas das empresas nacionais. Enquanto até 2010 havia certo equilíbrio entre os dois países, de lá para cá só avançamos no Paraguai, a menor das economias regionais. Os analistas são unânimes em dizer que a China continua a ser um parceiro estratégico e fundamental, mas que o Brasil não explora adequadamente esse potencial. Nos últimos 10 anos, o comércio entre Brasil e China cresceu mais de 20 vezes, passando de 4 para 85 bilhões de dólares/ano. Sobre isso, o embaixador Sérgio Amaral disse: "Os dois países são muito complementares. O Brasil tem em abundância a disponibilidade de água e de terras aráveis. E a China tem os recursos e a tecnologia que precisamos, sobretudo na infraestrutura" (Folha de São Paulo, Caderno sobre Exportações, 01/09).

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Escrito por: caz.sinpefesp
Postado: 16/09/2014
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