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UGT Press - Sociedade Fraturada

Nº 0420 - 24 de outubro de 2014

SOCIEDADE FRATURADA: qualquer que seja o resultado das eleições no próximo domingo, há a impressão que o país sairá da disputa pior do que entrou. Não deveria, é um exercício, um aprendizado. O saldo, parece, é uma sociedade fraturada, atingida pela violência dos debates e pela intolerância das partes. Paradoxalmente, essa situação é proporcionada por um dispositivo democrático que aperfeiçoou o nosso sistema de eleição: o segundo turno, catalisador e cristalizador final do processo eleitoral. Um avanço.  A debilidade está no arcabouço legal do sistema, na falta de uma legislação eleitoral rígida, estável e duradoura. O atual sistema brasileiro permite o uso do marketing político às suas últimas (e nem sempre éticas) consequências e os marqueteiros de plantão se utilizam de todas as técnicas e formas para depreciar os candidatos adversários. Numa sociedade parcialmente ignorante, isso é letal.  Depois do resultado de domingo (26), o vencedor terá que fazer um esforço para apaziguar a sociedade e serenar os ânimos dos grupos mais radicais.

UGTpress: o boletim UGTpress se manteve alheio ao debate eleitoral por uma razão simples: a União Geral dos Trabalhadores (UGT-Brasil) é uma entidade pluralista e, como tal, tem em seu interior simpatizantes de todos os partidos e correntes. Sobre o assunto, a entidade enviou aos filiados uma correspondência: “a UGT e o segundo turno das eleições de 2014”, onde explicitamente, afirma: “Internamente, a hora é da UGT reafirmar a unidade na diversidade, mantendo os princípios de respeito à democracia e da fraterna convivência na pluralidade das idéias e das opções políticas. Acima e além das preferências eleitorais, que se esgotam na eleição, não perderemos de vista aquilo que de fato nos une, que são as lutas dos trabalhadores e cada vez mais o fortalecimento da nossa central sindical, para melhor representá-los”.

RICARDO PATAH: o presidente nacional da União Geral dos Trabalhadores, o cidadão Ricardo Patah, tem  suas preferências pessoais. Todos as conhecem. Contudo, em nenhum momento as levou para o interior da entidade e nem pediu a nenhum dos companheiros de diretoria que o acompanhasse. Foi às ruas, empunhou bandeiras, se utilizou das redes sociais e fez conhecer sua opção. Assim fizeram também outros diretores em relação a outros candidatos, no primeiro e no segundo turno. As UGTs estaduais tiveram ampla liberdade para exercer suas vontades. Não é fácil manter a unidade num ambiente desses, especialmente numa eleição de muitas divergências e grandes tensões. Só mesmo Ricardo Patah, com seu espírito democrático e sua enorme capacidade de ouvir e tolerar, é capaz disso. Em eleições anteriores, talvez não tão acirradas quanto esta, isso já foi visto. Com certeza, ele terá capital político suficiente para, depois das eleições, convocar os companheiros para a continuidade da luta, com união e destemor.

PLURALIDADE: essa pluralidade da UGT, exercida até o limite, tem sido a razão maior de seu crescimento. Mostram as estatísticas, tão bem cultivadas pelo secretário-geral, Canindé Pegado, que a UGT vem crescendo paulatina e constantemente. Às  vezes perde uma ou outra entidade. Nem é possível manter durante todo o tempo um vertiginoso crescimento. Mas, os números estão aí e não são desmentidos: a UGT está consolidada como uma das três maiores entidades sindicais do país, tem ampla legitimidade nacional e internacional e sua atuação, em vários temas e assuntos, tem sido desassombrada e eficiente. É isso o que conta: a eficiência. A pluralidade da UGT tem servido aos seus propósitos atuais, mas, no futuro, é possível pensar em uma central de trabalhadores com homogeneidade de pensamento também político. É algo a construir, sempre lembra o presidente Ricardo Patah.

DEMOCRACIA BRASILEIRA: seja nos sindicatos, nas organizações sociais ou nos partidos políticos, a democracia brasileira ainda é frágil e encontra-se em estágio de aprendizado. Não é diferente na sociedade brasileira. Estamos ainda aprendendo as práticas democráticas e a intolerância, condenável sob todos os aspectos, deve desaparecer com o tempo. A democracia brasileira tende a evoluir, apesar de vozes minoritárias e discordantes. Precisa evidentemente ser aperfeiçoada. Qualquer que seja o presidente eleito, ele ou ela, precisarão se esforçar para dotar o país de uma nova legislação política, estável, capaz de amadurecer e deixar pronta nossa democracia. Vale a pena acreditar no futuro do Brasil e de suas organizações políticas. O Brasil será capaz de construir uma sólida democracia. 

UNIÃO GERAL DOS TRABALHADORES
SINPEFESP
PRESIDENTE : RICARDO PATAH
Rua Aguiar de Barros, 144 - Bela Vista
01316-020 - São Paulo - SP
ugtpress@terra.com.br

Jornalista: Regina Marilhano Costa - MTB 32-555
Design e Desenvolvimento MagicSite® Internet Solutions
PRESIDENTE: JOSÉ ANTONIO MARTINS FERNANDES
Sede: Dr. Rafael de Barros, 625 - Paraíso - SP
Cep: 04003-043  - Tronco chave: (11) 3059-0010

Escrito por: caz.sinpefesp
Postado: 27/10/2014
Número de Visitas: 1705

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