Entre as maiores Centrais Sindicais brasileiras, a União Geral dos Trabalhadores (UGT) participará da Greve Geral, dia 14 de junho. O movimento é unitário e tem como pilares a defesa da Previdência Pública, a resistência aos ataques a direitos e o combate aos cortes na Educação, anunciados pelo presidente Bolsonaro.
A deliberação pró-Greve Geral se deu na abertura do IV Congresso nacional da entidade, dia 30 de maio. O presidente Ricardo Patah pôs em votação a proposta e a plenária aprovou por unanimidade.
"Vamos passar a orientação aprovada no Congresso a todas as entidades filiadas e, também, participar, ativamente, dos atos preparatórios da greve", disse Patah.
O setor Ferroviário, onde a Central tem forte presença, deverá também se engajar rumo à greve. As entidades ugetistas farão assembleias com as bases, a fim de informar a orientação da Central e propor a paralisação.
Previdência
"Quanto à reforma, a UGT defende que o modelo seja mudado, a fim de fixar um único teto para todos os trabalhadores e carreiras. A Central critica os altos proventos à cúpula de segmentos da burocracia estatal, enquanto o idoso pobre passará a ganhar menos de um salário mínimo", afirma o presidente do Sinpefesp e da FEPEFI, José Antonio Martins Fernandes, o Toninho.
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