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Mais uma tentativa para prejudicar os trabalhadores, agora com ênfase nos Jovens
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Mais uma tentativa para prejudicar os
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trabalhadores, agora com ênfase nos Jovens
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 Responda rápido, sem piscar os olhos: A reforma trabalhista iniciada no governo de Michel Temer e continuada no de Bolsonaro deu certo?
A resposta é um não, rotundo e contumaz. E é baseada em fatos. O País continua com alto índice de desempregados. Quem conquista um posto de trabalho dificilmente tem carteira assinada. Trabalha na informalidade, sem direito a 13º, férias, FGTS...
Em vez de propagar o investimento e, com isso, fazer girar a roda da economia, com mais emprego, renda e riquezas para o País, o atual governo insiste em tirar direitos da classe trabalhadora.
O governo bolsonarista, o qual, prega por "menos direitos e mais trabalho", o governo acaba de lançar a carteira verde e amarela, endereçado aos jovens entre 18 e 29 anos. Ora, esses trabalhadores, que já sofreram tanto, serão ainda mais espoliados em seus direitos, como a redução do percentual pago nas rescisões contratuais e no FGTS. O trabalho aos domingos e feriados estará liberado. Tempo fora do trampo para lazer e descando, nem pensar.
O neoliberalismo, para traçar o caminho de tanta maldade, antes enfraqueceu os sindicatos, a grande trincheira de defesa dos trabalhadores. A maioria não tem dinheiro para se manter em pé. Assim, cada pessoa inserida no mercado de trabalho é forçada a negociar por si, numa covarde disputa entre bodoques e bazucas.
A pergunta. Como é que os jovens poderão sequer pensar em direitos? Com salários parcos, conseguirão estabelecer família?
Recentemente houve uma tentativa do ministro Sergio Moro de facilitar vistos para mão de obra estrangeira, mais especializada. Ora, por que não investir pesado na qualificação e capacitação de nossos jovens, estabelecendo a possibilidade de cursos intensivos e gratuitos?
As medidas governamentais têm gerado mais instabilidade e insegurança jurídica. Desse jeito, quem é que vai conseguir se aposentar sob as regras da Nova Previdência?
O movimento sindical não pode tolerar tal situação, a mobilização é necessária para frear tais atitudes.
Weber Matias dos Santos
Secretario Geral do Sinpefesp – Sindicato dos Profissionais de Educação Física de São Paulo
Diretor da UGT/SP – União Geral dos Trabalhadores do Estado de São Paulo |
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Escrito por: caz.sinpefesp
Postado: 14/11/2019
Número de Visitas: 230
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