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Diretores do nosso Sindicato, o Sinpefesp, marcaram presença na grande manifestação realizada, no último dia 19 de agosto, na região da Rua 25 de março, um dos principais polos comerciais da Capital paulista e do Brasil.
O evento, intitulado "Comércio em Luto", foi organizado pelo Sindicato dos Comerciários de São Paulo, dentro do objetivo de garantia e manutenção dos postos de trabalho da categoria.
Vale ressaltar que desde o começo do ano 200 lojas foram fechadas, contabilizando 3 mil demissões apenas na área mencionada.
Em todo o município de São Paulo, o número de homologações mensais chega a 12 mil.
Essa devassa de emprego no comércio se deve à crise que abala o mercado de trabalho e é a porta de entrada para a informalidade, ou seja, para a extinção dos direitos do trabalhador, como férias, 13º salário, aposentadoria, entre outros.
"O atual problema do comércio vai além de uma crise política ou econômica. Há também uma deslealdade quando se criam outlets que vendem produtos roubados ou pirateados e, ainda por cima, sem registrar o trabalhador. Isso não é um 'emprego legal', em todos os sentidos. Sem falar na falta de segurança que está dominando essa região, que é a mais densa do comércio brasileiro. Por falta de segurança, por medo de assalto, as pessoas deixam de ir às ruas, deixam de ir às compras. Empresários também têm suas cargas roubadas e vendidas, muitas vezes, em frente à sua loja, sem poder fazer nada. Precisamos que as autoridades tomem as devidas providências para resolver essa situação. Antes, havia fiscalização de CNPJ dos empregadores e do registro dos empregados. Hoje, não há mais nada. Virou uma terra de ninguém", disse Ricardo Patah, presidente do Sindicato dos Comerciários de São Paulo e da União Geral dos Trabalhadores.
Uma lápide no local representou o sentimento do Sindicato e de todos os trabalhadores do comércio – setor que sempre impulsionou a economia: a morte dos empregos.
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