As centrais sindicais brasileiras União Geral dos Trabalhadores (UGT), Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST) e Central Única dos Trabalhadores (CUT) apresentaram, no dia 24 de outubro, denúncia contra a reforma trabalhista. Foi durante o 165º Período Ordinário da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), da Organização dos Estados Americanos (OEA).
Com o objetivo de expor as ações praticadas pelo governo brasileiro contra os direitos trabalhistas, a UGT, juntamente com as centrais sindicais, elaborou um documento com os principais pontos que essas danosas ações representam para a população brasileira.
"Logo no início da minha intervenção, ressaltei que a reforma trabalhista viola os direitos humanos, agride a dignidade das pessoas, além de desrespeitar a nossa Constituição e diversas Convenções da Organização Internacional do Trabalho (OIT), no qual o Brasil é signatário", explicou o secretário de Relações Internacionais da UGT, Lourenço Prado.
O dirigente ugetista ressaltou que as mudanças na lei trabalhista dificultam o acesso do trabalhador a justiça, falou sobre contribuição sindical e terceirização.
Participaram da audiência, como convidados, representantes da ANAMATRA, Ministério Público do Trabalho, e o Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho (SINAIT).
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