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2018 foi terrível. A reforma trabalhista do Governo Federal privilegiou o empresariado, em detrimento dos trabalhadores. O ano terminou com 13 milhões de desempregados que, se somados aos subempregados, representa cerca de 28 milhões de pessoas na rua da amargura. Com isso, o poder aquisitivo caiu muito. E está cada vez mais difícil para o Brasil sair da histórica crise por ele enfrentada há pares de anos.
Para o Governo, a reforma era a única saída de recuperar a empregabilidade. O tiro, todavia, saiu pela culatra. O que houve foi um expressivo aumento da informalidade, com pessoas pejotizadas e sem direito a férias, 13º salário, segurança no emprego e demais direitos alcançados pela classe trabalhadora ao longo de décadas.
Para conseguir estabelecer esse cenário onde a cidadania deixou de ser protagonista, o Governo procurou enfraquecer o elo entre capital e o trabalho, que são os sindicatos. Sem imposto sindical e contribuição negocial (tornadas optativas), a receita sindical despencou. Centrais trabalhistas perderam até 90% de divisas. Muitas entidades tiveram que demitir mão de obra e até vender seus próprios.
O Sinpefesp lutou bravamente contra tal estado de coisas. Em suas nove Convenções Coletivas de Trabalho, não fez feio. Obteve aumentos salariais com percentual acima da inflação e manteve conquistas históricas, sempre contando com a compreensão da categoria que representa.
Eleições
No ano de 2018, o Sinpefesp passou por eleições. Elas foram devidamente divulgadas nos veículos de comunicação. O pleito contou com a inscrição de uma chapa. Assim sendo, adentramos 2019 com novo corpo diretivo, a qual contou com uma renovação de pelo menos 50% dos membros, chapa essa encabeçada por mim.
2019 inaugura nova fase na política brasileira, com a posse do presidente eleito, Jair Bolsonaro. O momento pré-posse vem sendo recheado de boatos. Nós, do Sinpefesp, preferimos aguardar pelos primeiros passos da nova Administração, no entanto estamos cautelosos, principalmente em virtude da atitude da perda de status do Ministério do Trabalho. Esperamos, claro, que Bolsonaro tenha a sensibilidade de governar democraticamente, ou seja, do povo, para o povo e pelo povo.
Aos profissionais de Educação Física e seus familiares, um ano novo repleto de paz, desenvolvimento e sucesso.
José Antonio Martins Fernandes
Presidente do Sinpefesp e da FEPEFI
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