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Imagine que o trabalhador projetou sua carreira como se fosse uma maratona. Portanto, precisa correr pouco mais de 42 quilômetros até a reta de chegada e, só então, ganhar os frutos de seu merecido esforço.
Aí vem o governo, o coordenador da prova, e muda o regulamento. Aumenta o percurso da corrida em 10, 15, 20 km.
O que acontece? Ora, todo o planejamento do trabalhador vai por água abaixo. Sim, pois dosou força e energia para x e, num repente, precisa enfrentar um y quase intransponível.
Nós, do Sinpefesp, acreditamos que, com tal exemplo, elucidamos bem o momento pelo qual a classe produtiva do nosso País está passando, certo?
Exatamente por se mexer no previamente estabelecido, a UGT, central à qual nosso Sindicato é filiado, participou, no último dia 8 de dezembro, de uma reunião realizada na sede do Dieese, dentro do objetivo de debater a proposta de reforma da Previdência através da PEC 287/16.
Na ocasião, a UGT foi representada pelo seu secretário Geral, Canindé Pegado, e por Chiquinho Pereira, secretário de Organização e Políticas da Central.
Canindé Pegado, secretário Geral da UGT (União Geral dos Trabalhadores), afirmou que a Central irá promover ações para mobilizar e conscientizar os trabalhadores, além de ir para dentro do Congresso discutir ponto a ponto e lutar pela modificação de todo e qualquer item que prejudique os trabalhadores brasileiros.
"Somos contra a proposta da forma como foi apresentada. Iremos fazer uma análise profunda desse texto para apresentar alternativas ao que julgarmos inaceitável. Vamos enfrentar o Congresso e o que for necessário para que os cidadãos não sejam lesados", disse Pegado.
Nós, do Sinpefesp, estamos devidamente mobilizados e alinhados com a luta da UGT. Mexer em direitos da forma como está se tentando fazer, chega a ser covardia.
José Antonio Martins Fernandes - Presidente do Sinpefesp
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