No último dia 11 de janeiro, a UGT (União Geral dos Trabalhadores) se reuniu, no Dieese (Departamento Intersindical Economia e Estudos Sócio Econômicos), com as demais centrais sindicais.
O objetivo é o de definir ações a serem tomadas em 2017 para enfrentar no Congresso Nacional os projetos de reforma encaminhados pelo Governo que prejudiquem o trabalhador brasileiro.
"Nosso desafio é não apenas planejar, mas fazer a mobilização acontecer de fato. Essa é a urgência. Precisamos levar esse debate a todos os Estados para, unificados e alinhados, defendermos no Congresso as mudanças necessárias e apresentarmos alternativas, seja na reforma trabalhista, da Previdência ou em questões relacionadas à terceirização. Precisamos avançar nas ações, na prática", disse Canindé Pegado, secretário Geral da UGT.
"O nosso Sindicato está atento às movimentações. Já se declarou contrário às mudanças, que ferem os direitos dos trabalhadores, tanto os da ativa quanto os aposentados", observa o presidente do Sinpefesp, José Antonio Martins Fernandes, o Toninho.
Os próximos passos previstos são a definição da agenda de mobilização, a definição da proposta unificada do movimento sindical sobre os projetos de reforma e a realização da jornada de debates estaduais.
"Temos que mobilizar a sociedade desde que tenhamos uma proposta. Não adianta apenas ser contra ou a favor. É preciso detalhar nossa visão, detalhar o conteúdo, para, aí sim, mobilizar, agir e obter resultados satisfatórios", finalizou Pegado.
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